ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GUARATUBA

Baía de Guaratuba - Área de Proteção Ambiental !.  Baía de Guaratuba - Área de Proteção Ambiental !.  Baía de Guaratuba - Área de Proteção Ambiental !.

Criada em 1992, a APA de Guaratuba possui área de aproximadamente 200 mil hectares, que engloba todo o município de Guaratuba e ainda parte dos de Matinhos, Tijucas do Sul, São José dos Pinhais e Morretes. Inclui ainda águas interiores, ilhas situadas na baía de Guaratuba, ilhas fluviais e a ilha do Saí-Guaçu. Seu objetivo é compatibilizar o uso racional dos recursos ambientais da região e a ocupação ordenada do solo, contribuindo com a qualidade de vida das comunidades caiçaras e da população local. Mais especificamente, a APA busca proteger a rede hídrica, os remanescentes da Floresta Atlântica e os manguezais, disciplinar o uso turístico, conservar a fauna, flora e os sítios arqueológicos.

As unidades de conservação são os instrumentos mais importantes no âmbito da política ambiental do Estado. APAs são unidades de conservação que objetivam preservar belezas cênicas, proteger recursos hídricos, incentivar o desenvolvimento regional, através da conservação e uso sustentável dos recursos naturais, e ainda servir como zona-tampão entre áreas de proteção mais rigorosa como, por exemplo, os parques e as estações ecológicas.

A APA de Guaratuba estende-se por um mosaico variado de características ambientais, desde as áreas situadas no primeiro planalto paranaense até os complexos estuarino-lagunares integrantes da baía de Guaratuba. Sobre esse mosaico, ocorrem atividades humanas diversificadas, entre as quais o desmatamento para práticas agropecuárias não recomendadas, uso de agrotóxicos não permitidos e a extração clandestina de recursos florestais, com distintos graus de intervenção ambiental. Uma pressão importante é representada pelo afluxo de veranistas nos meses de verão, quando a população da APA chega a triplicar, o que impõe forte pressão sobre determinados recursos naturais e sobre a infraestrutura local. Disso resulta a necessidade de adequada proteção do ecossistema local.

Fonte: PRÓ ATLÂNTICA – INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ.